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Mosca-branca na soja: cenário, danos e estratégias de manejo

Para maximizar a rentabilidade da cultura, é preciso conhecer as principais características da praga e as melhores formas de controle.

Nas últimas safras, a produção agrícola tem passado por grandes transformações e desafios, que envolvem a necessidade de maximizar a produção de alimentos de forma eficiente e sustentável, driblando, por exemplo, as instabilidades climáticas e o ataque de pragas. Na cultura da soja, destaca-se o alto nível de prejuízo que a mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) é capaz de causar.

Nesta última temporada, algumas regiões produtoras apresentaram um clima altamente favorável ao desenvolvimento dessa praga, o que levou ao aumento populacional da mosca-branca.

O inseto tem causado perdas cada vez maiores devido ao seu alto potencial de dano e dificuldade de manejo. Também é vetor de vários vírus causadores de doenças em plantas, e estima-se que a mosca-branca gere uma perda econômica global de centenas de milhões de dólares por ano.

Como a mosca-branca prejudica a soja?

A mosca-branca pode causar danos diretos e indiretos à cultura. As ninfas e adultos sugam a seiva e, nesse processo de alimentação, injetam toxinas. Com isso, pode haver alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, reduzindo a produtividade das lavouras.

Além disso, durante a alimentação, as moscas excretam um líquido açucarado (melaço) que cobre as folhas e favorece o crescimento de fungos, em especial da fumagina (Capnodium sp.). Essa formação atrapalha a realização da fotossíntese da planta, diminuindo o rendimento e a qualidade dos grãos e, consequentemente, o valor de mercado da cultura.

Mosca-branca

No entanto, o dano indireto mais grave é a transmissão de diversas viroses. As moscas adultas podem transmitir cerca de 120 espécies de vírus economicamente destrutivos para uma variedade de culturas. Na soja, destacam-se o vírus do mosaico anão, o vírus do mosaico crespo e a necrose da haste.

Por ser uma praga polífaga, com alta capacidade reprodutiva e de difícil controle, a mosca-branca tem causado danos altamente significativos à agricultura. O sistema de produção intensivo, com a sucessão de culturas, contribui para as altas infestações da praga, o que gera a necessidade de várias aplicações de inseticidas, além de mudanças nas estratégias de manejo.

Saiba como manejar a mosca-branca na soja

O produtor que deseja maximizar sua rentabilidade não pode perder produtividade para nenhuma praga. Por isso, é essencial realizar um controle com etapas planejadas e executadas no momento correto, para quebrar o ciclo da praga, diminuir a população das gerações futuras e reduzir as migrações para culturas subsequentes.

Medidas de controle cultural são bastante importantes, como a eliminação de restos da cultura anterior e de plantas daninhas que possam servir como hospedeiras para a mosca-branca.

monitoramento aliado ao conhecimento da dinâmica populacional da praga, também é essencial para o manejo integrado. “Monitorar a presença de mosca-branca é uma tarefa difícil, mas que o produtor já está acostumado a fazer bem. É hora de aprimorar essas técnicas de monitoramento, acompanhando o que ocorre na lavoura e nas lavouras ao redor”, afirma Andressa. Segundo ela, o monitoramento é chave e um produto de alta performance de controle é a solução.

O controle químico é uma das alternativas mais utilizadas devido à sua eficiência e rapidez. Os inseticidas devem ser aplicados ao longo do dossel, com uma boa cobertura, para que o ingrediente ativo penetre nas folhas e seja translocado para toda a planta, aumentando a eficiência de controle e evitando reinfestações.

Os insetos adultos ficam mais expostos no terço superior da planta, por isso são mais facilmente controlados do que as ninfas, que ficam protegidas nos terços médio e inferior. O pico populacional da praga geralmente ocorre durante o florescimento das plantas de soja, motivo pelo qual é necessário reforçar o monitoramento nesse período. Quando as aplicações são realizadas em estágios posteriores, a planta se encontra com maior índice de área foliar, dificultando o controle de insetos no terço médio e inferior.

A mosca-branca apresenta sobreposição de geração e, por isso, demanda a utilização de inseticidas que também atuam nas fases jovens. Nesse caso, é recomendado o uso de inseticidas que controlem ninfas e adultos.

Minecto® Pro: um novo patamar de performance

Para obter um novo patamar de controle e alta performance, a Syngenta desenvolveu Minecto® Pro, um inseticida inovador que proporciona um controle único para diversas pragas, incluindo a mosca-branca.

O produto combina ciantraniliprole e abamectina, dois ingredientes ativos com diferentes mecanismos de ação, que agem por contato e ingestão. Sua formulação inovadora proporciona:

  • Longo período de controle, com ação translaminar e rápida absorção foliar.
  • Controle eficaz, rapidez e superioridade, com ação prolongada.
  • Espectro de ação único, controlando ninfas e adultos de mosca-branca, ácaros e lagartas.

ciantraniliprole causa a contração muscular descontrolada da praga, paralisando-a e cessando a sua alimentação. Já a abamectina é responsável por bloquear os sinais nervosos da praga.

A engenheira agrônoma Andressa complementa que “Minecto® Pro faz com que as ninfas e adultos de mosca-branca fiquem longe da lavoura, evitando a formação de fumagina como nenhum outro produto do mercado é capaz. É um inseticida versátil, desenvolvido cuidadosamente em uma formulação de alta tecnologia atendendo os critérios para ajudar o produtor a atingir um alto patamar de produtividade.” Dessa forma, o produtor potencializa sua rentabilidade e segue contribuindo para o crescimento do país.

Para saber mais sobre Minecto® Pro e conhecer as ferramentas desenvolvidas pela Syngenta para auxiliar o sojicultor a obter os melhores resultados no campo, confira o portfólio completo de produtos que auxiliam o produtor rural na realização do manejo consciente de pragas.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, com o objetivo de impulsionar o agronegócio brasileiro com qualidade e inovações tecnológicas.

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FONTE: PORTAL SYNGENTA