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Colheita da safra 2021/22 de soja alcança 25%

Confira como estão os processos de colheita, que iniciaram em janeiro em algumas regiões, e veja os novos dados sobre perspectivas de produtividade.

De acordo com o levantamento semanal da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), divulgado na primeira semana de fevereiro, o Brasil está com 25% da soja colhida até o dia 12 de fevereiro. Na semana anterior, até o dia 5/2, a colheita estava em 16,2% e o plantio de soja se mantém em 99,8% da área estimada.

Principal Estado produtor de soja do país e que está à frente da colheita neste ano, o Mato Grosso tem estimado como produtividade final nesta safra um número que pode chegar a 35,43 milhões de toneladas.

Andamento da safra 2021/22 por regiões

Segundo dados da quinta estimativa da safra 2021/22, divulgados pela Conab no início de fevereiro, as expectativas em relação à produção da safra de grãos brasileira são otimistas, mas houve uma redução na perspectiva, devido às dificuldades de cultivo no Rio Grande do Sul e alguns pontos do Mato Grosso do Sul por conta da estiagem de chuvas.

O novo indicativo aponta para uma safra de 268,2 milhões de toneladas de grãos, um número ainda 5% maior que a safra 2020/21.

Essas estimativas consideram, principalmente, o aumento de 3,5% de área semeada para a cultura da soja, correspondendo a uma expectativa de produção de cerca de 125,4 milhões de toneladas da oleaginosa, enquanto para as exportações são esperadas 80,16 milhões de toneladas.

Entretanto, esses números ainda podem ser revistos, devido às condições climáticas de algumas regiões. No Sul, por exemplo, algumas consultorias já estimam cortes nas previsões iniciais. De acordo com o relatório mensal divulgado pelo Deral (Departamento de Economia Rural), no Estado do Paraná, até o momento, há perda de mais de 8 milhões de toneladas de soja, 39% do previsto inicialmente. Atualmente, a produção estimada é de 12,8 milhões de toneladas da oleaginosa, segundo o departamento.

Veja no infográfico abaixo como está a colheita da soja nos Estados produtores:

Infográfico

Região Centro-Oeste

São previstos bons volumes de chuvas para as próximas semanas, o que vai contribuir para a manutenção da umidade do solo, favorecendo a floração e o enchimento de grãos em lavouras de primeira safra e a emergência e desenvolvimento de lavouras de segunda safra.

Em Mato Grosso, as lavouras têm apresentado ótimo desenvolvimento, muito por conta das condições climáticas favoráveis dos últimos meses. Com isso, a colheita acelera e atinge 60,1% da área, com boas perspectivas de produtividade até o fim do ciclo.

Em Mato Grosso do Sul, alguns lugares sofreram com a estiagem, somada a altas temperaturas, prejudicando a colheita em locais pontuais, especialmente no norte do Estado. Para as próximas semanas, os acumulados de chuva serão baixos, com possível redução da umidade no solo e restrição hídrica às lavouras.

Já em Goiás, os bons volumes de chuva devem acelerar o ritmo de colheita, que chegou a 15% na última semana.

Região Matopiba

Os maiores volumes de chuvas estão previstos para o sul de Tocantins, assim como para os Estados de Pará, Acre e Amazônia. Já no restante dos Estados que compõem o Matopiba, os acumulados de chuvas estão dentro do previsto, beneficiando a colheita e o desenvolvimento das lavouras.

Região Sudeste

Os volumes de chuvas tendem a diminuir nas próximas semanas, mas algumas localidades de Minas Gerais podem sofrer com uma alta incidência pluviométrica, afetando cultivos de áreas de baixada. Em São Paulo, os previstos acumulados não passam de 20 mm. De modo geral, as condições de colheita e cultivo seguem favoráveis na região Sudeste.

Região Sul

A região Sul é a que apresenta mais problemas na safra 2021/22, devido à falta de chuvas e às altas temperaturas registradas nos últimos meses, que são resultados do fenômeno La Niña. Para os próximos dias, não há previsão de grande volume de chuva para os três Estados.

Paraná já iniciou a colheita, somando 15% de área colhida, no entanto, 64% das lavouras estão em situação ruim ou irregular, o que impacta a qualidade dos grãos e a rentabilidade da produção. Santa Catarina apresenta 13% de área de soja colhida até o momento.

Já o Rio Grande do Sul é o Estado que apresenta condições ainda mais preocupantes: com o longo período de estiagem, a semeadura aconteceu de forma tardia e impactou o desenvolvimento inicial das plantas, com lavouras entrando ainda no estádio vegetativo.

Além disso, mesmo com o retorno tímido das chuvas, perdas e quebras de safras já são uma realidade para alguns produtores do Estado.

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FONTE: PORTAL SYNGENTA