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O passado das culturas

Como você já sabe, a humanidade vem evoluindo há milhares de anos e, com ela, também evoluem as formas de comunicação, a tecnologia e, claro, a agricultura. Mas quando falamos da evolução da agricultura, não falamos apenas das técnicas de plantio e cultivo. Falamos, também, das modificações genéticas que aconteceram a diversos alimentos ao longo da história.

Sabemos que pode parecer um pouco estranho, mas as modificações genéticas já acontecem, de fato, há muito tempo. E muitas delas não são feitas em laboratórios, como você devia estar imaginando, mas sim por meio de cruzamentos artificiais.

Esses cruzamentos foram realizados para trazer, em sua maioria, alimentos mais saborosos e nutritivos, mas também existem casos de alimentos modificados para se tornarem mais resistentes, práticos e até mesmo bonitos.

Hoje, vamos mostrar alguns deles:

Banana – Estima-se que as primeiras bananas tenham sido cultivadas há quase 10 mil anos e, de lá pra cá, muita coisa mudou. A ancestral da banana, conhecida como Musa acuminate, era um fruto de formato oblongo repleto de sementes. Até chegar à versão que conhecemos hoje em dia, a banana passou por diversas modificações, sendo a primeira delas (e talvez a mais icônica) o resultado do cruzamento entre a Musa acuminate e a Musabalbisiana, que gerou espécies mais parecidas com as atuais.

Berinjela – A berinjela a que estamos acostumados hoje em dia é muito diferente de suas ancestrais. Antes era difícil identificar o vegetal, que podia ser encontrado de diversos formatos, tamanhos, cores e, em alguns casos, até com espinhos. Hoje, por meio do cruzamento entre espécies, já podemos identificá-las sem problemas e melhor: não precisamos nos preocupar com nenhum espinho!

Cenoura – A cenoura tem uma história muito interessante que merece ser contada em uma publicação à parte, mas, por hora, você deve saber de algo muito importante: a cenoura nem sempre foi laranja! Exatamente, podemos encontrar variedades roxas, brancas e até amarelas da cenoura, e foi o cruzamento entre essas variedades que gerou a tão característica cor laranja do vegetal.

Milho – O ancestral do milho é, muito provavelmente, o caso mais interessante de nossa lista. Antes, eles eram menores, com cerca de 8 centímetros, e continham apenas 12 grãos ao longo de suas espigas que, ainda por cima, eram duros e podiam até quebrar os dentes dos desavisados. Além disso, outra característica que recebeu a influência do homem foi a cor das espigas. Antes, podíamos encontrar espigas com grãos de cores sortidas, já o milho amarelo que nós conhecemos hoje é o produto de cruzamentos ocorridos na Europa.

E como se não bastassem as evoluções de cor e forma, também temos a mudança de sabor, como é o caso do milho doce, resultado de cruzamentos realizados por diversas tribos indígenas de várias regiões da América do Sul.

FONTE: BLOG SYNGENTA

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